Ijuí. Foto tirada por ocasião na Exposição dos 50 anos de emancipação do município de Ijuí. Carlos Franke S/A - indústria e comércio de Laticínios Ijuí - "Ijuí - Particular - Predileta. São as marcas da manteiga que, por si se recomendam". Na foto uma estante de caixa de manteiga.
Ijuí. Foto tirada por ocasião da Festa do Milho
Ijuí RS. Foto tirada por ocasião da 3° Convenção de vendedores - Glitz S/A. Na foto aparece Alfredo Glitz.
Praça da República. Foto tirada do desfinle da festa do Milho. Caminhões e camionetes no momento do desfile na Praça da República. No fundo: 1º Prédio Edifpicio Hocevar; 2º Igreja Evangélica; 3º Hotel do Comércio.
Parque Assis Brasil - Ijuí. Apresentação de um grupo de crianças de um grupo étnico.
Parque Assis Brasil - Ijuí. Foto da parte interior da casa típica dos Austríacos. Aparecem as crianças dançando.
Parque Assis Brasil - Ijuí. Um grupo de pessoas com traje típico afro estão paradas na frente da Casa típica do grupo "Herdeiros de Zumbi".
Parque Assis Brasil - Ijuí. A esquerda uma jovem, não identificada com vestido de gala vermelho. A direita com vestido de gala branca, aparece desfilando Elisa Bencke.
Parque Assis Brasil - Ijuí. na foto uma jovem loira com saia e blusa fazendo propaganda de uma loja de roupa.
Parque Assis Brasil - Ijuí. Uma jovem manequim desfilando na passarela. Não foi identificada. No fundo aparece um grande público prestigiando o evento. Somente muda a jovem manequim.
Praça República - Ijuí. Banda municipal Carlos Gomes por ocasião da abertura do ENESCOOP.
Parque Assis Brasil (em 2018, Parque de Exposições Wanderley Burmann), Ijuí – RS – Brasil. A imagem mostra público presente no evento durante o I Ciclo de Debates sobre Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Parque Assis Brasil (em 2018, Parque de Exposições Wanderley Burmann), Ijuí – RS – Brasil. A imagem mostra público presente no evento durante o I Ciclo de Debates sobre Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Parque Assis Brasil (em 2018, Parque de Exposições Wanderley Burmann), Ijuí – RS – Brasil. A imagem mostra o público presente no evento durante o I Ciclo de Debates sobre Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Identificados, na segunda fila: Wilson Nascimento e Sidney Oliveira. Ao fundo de braços cruzados: Ludwig Reichard Filho.
CTG Farroupilha, Ijuí, RS, Brasil. A imagem mostra Primeira Prenda do RS 1991, srtª. Daniela Aguiar Franzem, do CTG Porteira Velha de Novo Hamburgo.
Ginásio Esportes - Ijuí/RS. Candidatas vibrando por ocasião dos resultados do concurso.
1ª Daniela Aguiar Franzen.
Ijuí/RS. Recebendo a faixa a eleita 1ª Prenda Juvenil Cristiane Soares da cidade de Soledade.
Ijuí/RS. No centro, vestido branco, 1ª Prenda Juvenil - Cristiane Soares. A esquerda 2ª Prenda (vestido vermelho) e a direita 3ª Prenda Juvenil do RS.
Ijuí/RS. Foto das 3 Primeiras Prendas do RS.
1- Daniela Aguiar Franzen - 1ª Prenda adulta
2- Cristiane Soares - 1ª Prenda Juvenil
3- Kelly Pavi - 1ª Prenda Mirin
Ginásio Esportes - Ijuí. 1ª Prenda Mirim do RS, (no centro) Kelly Pavi da cidade de Arroio do Meio. De cada lado as demais prendas - 2ª e 3ª.
Reportagem Jornal Manhã 29/05/1991.
Ijuí/RS.No palco todas as vencedoras do Concurso 1ª Prenda do RS - Adulto, Juvenil e Mirim. Aparecem dois homens.
Praça da República - Ijuí.
Mais de 200 máquinas foram levadas para o protesto, no centro de Ijuí.
Ver Jornal da Manhã 23/03/1995 pág. Capa
Ijuí/RS, " O máximo do mínimo, produto Samrig qualidade melhor com melhor sabor"
Ijuí/RS, Água Mineral Sul-Ina e Refrigerantes Fonte Ijuí - medicinal por excelência.
Exposição 50 Anos Ijuí - Stand Menegaz Giavarina S.A., Ijuí/RS, "Para cada serviço o implemento adequado". Giavarina S.A. Indústria e Comnóercio de Passo Fundo/RS.
Ijuí/RS, Sempre imitadas nunca igualadas.
Ijuí/RS, Carro alegórico " Leopoldo Hepp S.A", saúda o povo de Ijuí.
Documentários; entrevistas; depoimentos, narrativas.
Contexto de Ijuí-RS; colonização; imigração; desenvolvimento. Documentação coletada e adquirida por doação da comunidade de Ijuí e destina-se à representação das funções dos diversos setores do município. Os documentos de diferentes gêneros têm relação com seguintes temas: administração pública, genealogia familiar, comunicação, setores da economia, educação, cultura, esporte e lazer, saúde, política e religião.
DESTAQUE DA COLEÇÃO:
Genealogia (Textual);
Cartório Eleitoral de Ijuí (Textual);
Comissão de Terras e Colonização do Arquivo Ijuí (Textual);
Prefeitura Municipal de Ijuí (Textual);
Fotografias (Iconográfico).
CONTEXTO HISTÓRICO DE IJUÍ:
A formação do atual município de Ijuí teve início em 1890, com a criação da Colônia Ijuhy, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, considerada oficialmente desse Estado e efetivada por orientação da Comissão de Terras e Colonização. A ocupação da área ocorreu com o incentivo à vinda de diversos grupos étnicos, que conforme Marques e Grzybowski (1990), basicamente eram constituídos por imigrantes europeus ou seus descendentes, provenientes das primeiras áreas de colonização do Rio Grande do Sul, a fim de exercerem atividades agrícolas. Considera-se como data de fundação de Ijuí, 19 de outubro de 1890 (o ano de criação da colônia),
que significou o início da ocupação das últimas áreas disponíveis do Rio Grande do Sul, para onde eram enviados imigrantes recém-chegados da Europa: alemães, teuto-russos, poloneses, italianos, letos, austríacos, húngaros, suecos, franceses, espanhóis e, pouco depois, uma geração moça, excedente das “colônias velhas”, isto é, das áreas ocupadas inicialmente por alemães e italianos a partir de São Leopoldo e Caxias do Sul (MARQUES; GRZYBOWSKI, 1990, p.9-10).
Canabarro (2011), entretanto, ressalta que o território da Colônia era ocupado anteriormente ao processo de colonização europeia, por luso-brasileiros, como os caboclos, mais tarde reconhecidos por “nacionais”, que praticavam a colheita da erva-mate e outros trabalhos agrícolas em pequenas lavouras. Conforme Callai (1987), os caboclos não eram proprietários de terra, suas áreas eram consideradas devolutas, ou sem donos, por isso, salienta-se a importância de recordar que a agricultura e o povoamento de Ijuí não iniciaram com os imigrantes, com esses últimos, apenas se constituiu um processo formal de ocupação, onde a terra passa a ser mercadoria:
Como a colônia era oficial, o governo vendia a terra em condições especiais. O prazo de pagamento da terra era de cinco anos. Ao custo da terra, em muitos casos, eram acrescidas as despesas havidas no transporte e alimentação do imigrante, no fornecimento de ferramentas, sementes, etc. (CALLAI, 1987, p.10-1).
O autor, portanto, explica que para o sucesso da ocupação e colonização, tanto colonos como luso-brasileiros que adquiriram terras para produzir, dependiam, não somente da obtenção de alimento para a própria subsistência, mas de garantir um futuro a longo prazo, como um excedente para pagar a terra adquirida, ter lucro e comprar novas terras. Lazzarotto (2002) afirma que Ijuí foi caracterizada, além da diversidade étnica, pelo trabalho e rápido desenvolvimento, em decorrência da policultura agrícola, posteriormente da mecanização, indústria e comércio, tendo a cidade recebido o codinome de "Colmeia do Trabalho" (IBID., p. 183). O autor explica o desenvolvimento econômico do município em três fases: fase de subsistência; fase de policultura para o mercado interno e exportação; fase de industrialização.
Sin títuloA documentação é formada em sua maioria por suportes do processo analógico, em cores e monocromáticos (preto e branco). Há diferentes temas e gêneros fotográficos como retratos e paisagens.
O gênero textual reúne documentos referentes à administração municipal, à genealogia familiar (aproximadamente 500 famílias), casas comerciais, indústrias e outras instituições (ligadas à agropecuária, prestação de serviços, meios de comunicação e transporte, benemerentes, classistas, culturais, esportivas, recreativas, estudantis, comunitárias, político-partidárias, religiosas e de saúde). Recortes de jornais também compõem os documentos textuais, com matérias colecionadas pelo primeiro diretor do MADP, Martin Fischer, sobre os assuntos e entidades municipais.
DESTAQUE DA SEÇÃO:
Genealogia (Textual): documentos classificados no tema “0. Generalidades” como históricos familiares, árvores genealógicas, documentos como certidões de batismo, casamento, nascimento e óbito, passaportes e outros documentos de famílias ijuienses.
Cartório Eleitoral de Ijuí (Textual): Documentos classificados no tema “0. Generalidades/0.1 Administração Pública", que reúne 26.780 processos eleitorais das décadas de 1950, 1960 e 1970. Com frequência, a documentação é pesquisada para fins de subsidiar processos de aposentadoria e levantamentos genealógicos.
Comissão de Terras e Colonização do Arquivo Ijuí (Textual): Documentos classificados no tema “1. Administração Municipal”, com 378 registros de lotes urbanos e rurais da Colônia Ijuhy, datados de 1877 a 1912, anteriores à emancipação do município de Ijuí. A documentação é pesquisada como fonte de comprovação histórica e sociocultural da colonização local. Os documentos estão Microfilmados e digitalizados.
Prefeitura Municipal de Ijuí (Textual): Documentos classificados no tema “1. Administração Municipal”, que reúne 96.626 documentos da Administração Pública Municipal custodiados pelo MADP, sendo 1.054 relatórios de atividades da Intendência Municipal e de Secretarias (de 1912 a 1981), 15.593 telegramas expedidos e recebidos (de 1912 a 1982) e 63.839 correspondências expedidas e recebidas (de 1911 a 1973). O índice dos documentos está disponível na Sala de Pesquisa.
Rio Potiribu. Foto tirada da posição Sul ao Norte, com uma vazante média de água. Na margem esquerda vê-se uma mata baixa. Paisagem, água e vista rural.
Alto da União - Ijuí/RS. Foto da figueira caída e seca, no Alto da União. Local onde o Dr. Augusto Pestana reuniu chimangos e maragatos para pacificá-los, isso em 1909. O nome Alto da União se deve a esta pacificação.
Alto da União - Ijuí/RS. Foto da figueira existente na localidade de Alto da União, que destaca-se pelo motivo de Augusto Pestana ter reunido em 1909, chimangos e maragatos para pacifica-los. Embaixo da figueira aparece um padre Capuchinho, a figueira aparece viva e com folhas, em dois anos a mesma vem a morrer e secar.
Casamento de Estanislau Kaczmarek e Wadislava Angieski. O gaiteiro (tocando acordeom) é Inácio Nowaczyk.
OBS: inicialmente, os nomes dos noivos foram identificados pelo doador como Stanislaw Kateinaerik e Valdissova, mas posteriormente, corrigidos pela identificação das fotografias de Luiz Germano Gieseler.