Ijuí. Foto tirada na propriedade do Sr. Dirk Commandeur. Na foto, aparecem vários animais, um homem, uma mulher e uma criança.
Contexto de Ijuí-RS; colonização; imigração; desenvolvimento. Documentação coletada e adquirida por doação da comunidade de Ijuí e destina-se à representação das funções dos diversos setores do município. Os documentos de diferentes gêneros têm relação com seguintes temas: administração pública, genealogia familiar, comunicação, setores da economia, educação, cultura, esporte e lazer, saúde, política e religião.
DESTAQUE DA COLEÇÃO:
Genealogia (Textual);
Cartório Eleitoral de Ijuí (Textual);
Comissão de Terras e Colonização do Arquivo Ijuí (Textual);
Prefeitura Municipal de Ijuí (Textual);
Fotografias (Iconográfico).
CONTEXTO HISTÓRICO DE IJUÍ:
A formação do atual município de Ijuí teve início em 1890, com a criação da Colônia Ijuhy, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, considerada oficialmente desse Estado e efetivada por orientação da Comissão de Terras e Colonização. A ocupação da área ocorreu com o incentivo à vinda de diversos grupos étnicos, que conforme Marques e Grzybowski (1990), basicamente eram constituídos por imigrantes europeus ou seus descendentes, provenientes das primeiras áreas de colonização do Rio Grande do Sul, a fim de exercerem atividades agrícolas. Considera-se como data de fundação de Ijuí, 19 de outubro de 1890 (o ano de criação da colônia),
que significou o início da ocupação das últimas áreas disponíveis do Rio Grande do Sul, para onde eram enviados imigrantes recém-chegados da Europa: alemães, teuto-russos, poloneses, italianos, letos, austríacos, húngaros, suecos, franceses, espanhóis e, pouco depois, uma geração moça, excedente das “colônias velhas”, isto é, das áreas ocupadas inicialmente por alemães e italianos a partir de São Leopoldo e Caxias do Sul (MARQUES; GRZYBOWSKI, 1990, p.9-10).
Canabarro (2011), entretanto, ressalta que o território da Colônia era ocupado anteriormente ao processo de colonização europeia, por luso-brasileiros, como os caboclos, mais tarde reconhecidos por “nacionais”, que praticavam a colheita da erva-mate e outros trabalhos agrícolas em pequenas lavouras. Conforme Callai (1987), os caboclos não eram proprietários de terra, suas áreas eram consideradas devolutas, ou sem donos, por isso, salienta-se a importância de recordar que a agricultura e o povoamento de Ijuí não iniciaram com os imigrantes, com esses últimos, apenas se constituiu um processo formal de ocupação, onde a terra passa a ser mercadoria:
Como a colônia era oficial, o governo vendia a terra em condições especiais. O prazo de pagamento da terra era de cinco anos. Ao custo da terra, em muitos casos, eram acrescidas as despesas havidas no transporte e alimentação do imigrante, no fornecimento de ferramentas, sementes, etc. (CALLAI, 1987, p.10-1).
O autor, portanto, explica que para o sucesso da ocupação e colonização, tanto colonos como luso-brasileiros que adquiriram terras para produzir, dependiam, não somente da obtenção de alimento para a própria subsistência, mas de garantir um futuro a longo prazo, como um excedente para pagar a terra adquirida, ter lucro e comprar novas terras. Lazzarotto (2002) afirma que Ijuí foi caracterizada, além da diversidade étnica, pelo trabalho e rápido desenvolvimento, em decorrência da policultura agrícola, posteriormente da mecanização, indústria e comércio, tendo a cidade recebido o codinome de "Colmeia do Trabalho" (IBID., p. 183). O autor explica o desenvolvimento econômico do município em três fases: fase de subsistência; fase de policultura para o mercado interno e exportação; fase de industrialização.
UntitledDistrito Doutor Pestana de Ijuí, RS, Brasil (Atualmente, município de Augusto Pestana). Posto Agropecuário de Ijuí, antes, Estação Experimental Getúlio Vargas.Depois de Posto Agropecuário, passou a funcionar como Centro de Treinamento da Cotrijuí (CTC) e atualmente (2018) funciona o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDER) ou Escola Fazenda da UNIJUÍ/FIDENE. Visita de autoridades por ocasião da inauguração do Posto Agropecuário. 2º: Valdir Fonseca; 3º: Rubem kessler da Silva; 4º: Joaquim Porto Vilanova; 5º: Clóvis Pestana (ministro da agricultura. 6º: Hilnon Correia Leite
Distrito Doutor Pestana de Ijuí, RS, Brasil (Atualmente, município de Augusto Pestana). Posto Agropecuário de Ijuí, antes, Estação Experimental Getúlio Vargas. Depois de Posto Agropecuário, passou a funcionar como Centro de Treinamento da Cotrijuí (CTC) e atualmente (2018) funciona o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDER) ou Escola Fazenda da UNIJUÍ/FIDENE. Funcionários do posto agropecuário de Ijuí: 1º: João Nunes da Silva; 2º: Emilio da Silva (tratorista); 3º: Mário Assis Sabo; 4º: Frederico Raugust Filho; 5º: João Alves da Silva; 6º: Herbert Steglich.
Posto Agropecuário de Ijuí, antes, Estação Experimental Getúlio Vargas. Depois de Posto Agropecuário, passou a funcionar como Centro de Treinamento da Cotrijuí (CTC) e atualmente (2018) funciona o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDER) ou Escola Fazenda da UNIJUÍ/FIDENE. Vista geral da Praça localizada no Posto Agropecuário. A praça foi totalmente planejada.
UntitledDistrito Doutor Pestana de Ijuí, RS, Brasil (Atualmente, município de Augusto Pestana). Posto Agropecuário de Ijuí, antes, Estação Experimental Getúlio Vargas. Depois de Posto Agropecuário, passou a funcionar como Centro de Treinamento da Cotrijuí (CTC) e atualmente (2018) funciona o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDER) ou Escola Fazenda da UNIJUÍ/FIDENE. Posto Agropecuário. Construção de prédios no Posto Agropecuário de Ijuí. Foto doada por Dr. Hilnon G. C. Leite e revelada pela óptica Masson em 26 de dezembro de 1951.
Distrito Doutor Pestana de Ijuí, RS, Brasil (Atualmente, município de Augusto Pestana). Posto Agropecuário de Ijuí, antes, Estação Experimental Getúlio Vargas. Depois de Posto Agropecuário, passou a funcionar como Centro de Treinamento da Cotrijuí (CTC) e atualmente (2018) funciona o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDER) ou Escola Fazenda da UNIJUÍ/FIDENE. Posto Agropecuário. Obras.
Distrito Doutor Pestana de Ijuí, RS, Brasil (Atualmente, município de Augusto Pestana). Posto Agropecuário de Ijuí, antes, Estação Experimental Getúlio Vargas. Depois de Posto Agropecuário, passou a funcionar como Centro de Treinamento da Cotrijuí (CTC) e atualmente (2018) funciona o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDER) ou Escola Fazenda da UNIJUÍ/FIDENE. Casas em construção.
Posto Agropecuário. Casa de Dr. Hilnon, agrônomo do ministério da agricultura.
Posto Agropecuário. Vista geral.
Posto Agropecuário. Casa de madeira para moradia dos funcionários.
Posto Agropecuário. Casa de madeira para moradia dos funcionários.
Posto Agropecuário. Na foto, aparece o primeiro acampamento para início das obras de construção das casas de moradia. Mais tarde, após a construção das casas, o mesmo foi demolido.
Ijuí. Construção de um Paiol para milho e feno.
Posto Agropecuário. Vista geral das lavouras.
Posto agropecuário. Construção do depósito de material.
Lavoura - Milho. Distribuição de ureia em uma lavoura demonstrativa de milho, 50 dias após o nascimento do mesmo. Propriedade do Sr. Sadi Reimann, localizada em Coronel Barros, Ijuí, RS. Fotografada e doada por Hilnon G. C. Leite.
Posto Agropecuário. Construção de um pontilhão.
Posto Agropecuário. Canteiros experimentais.
Posto Agropecuário. Lavoura de milho.
Posto Agropecuário. Rotação de culturas.
Posto Agropecuário. Lavoura de Soja.
Linha 10 Oeste. Lavoura demonstrativa na propriedade do Sr. Wilibaldo Netto, localizada na linha 10 Oeste, Ijuí. plantação de soja da variedade "Santa Rosa".
Linha 10 Oeste - Ijuí. Lavoura demonstrativa na propriedade do Sr. Wilibaldo Netto, localizada na linha 10 Oeste Ijuí. plantação de soja da variedade "Santa Rosa".
Posto Agropecuário. Lavoura de soja.
Posto Agropecuário. Lavoura de soja em fase de amadurecimento.